Como estruturar a comunicação interna de uma empresa?
Revistas, murais, aplicativos, intranet, newsletter… afinal, o que é mais eficaz na comunicação corporativa? O que pensar na hora de estruturar uma área de comunicação interna? Por onde começar, qual é o melhor caminho?
Se não tivermos estratégias, ferramentas, ações e métricas personalizadas de acordo com os objetivos e metas da área de Comunicação e do negócio da empresa, nenhuma das alternativas será eficaz na comunicação interna, nem mesmo todas juntas. Porque comunicar apenas por comunicar não funciona, não traz os resultados esperados pela organização.
Então vamos lá: Em que ponto estamos? Qual é a nossa estrutura, a nossa audiência? Qual a percepção dos funcionários sobre a Comunicação Interna praticada na empresa hoje?
Nessa etapa é preciso ouvir, para conhecer as percepções e expectativas da equipe. Isso ajuda não somente no estudo de cenários, como também na valorização dos times, que passam a se sentir parte essencial das estratégias empresariais.
Depois do diagnóstico interno é hora de definir os objetivos para a comunicação interna, lembrando que a política de comunicação precisa ser simples, realista, transparente e focada no público-alvo. A mensagem precisa ser definida especialmente para cada um deles, precisa ser segmentada.
A escolha da ferramenta vai depender diretamente da estrutura da empresa, número de pessoas na organização e também do orçamento destinado ao plano. Com o passar do tempo é possível analisar qual está sendo a ferramenta mais eficaz para a sua realidade, fazendo ajustes e adaptações quando necessário.
Priorize a comunicação face to face, o “olho no olho”. Iniciativas diferenciadas e por vezes custosas jamais vão substituir essa prática.
O fator mais importante da comunicação e ponto principal para o engajamento é a atuação da liderança, visto que o posicionamento oficial da empresa precisa estar alinhado com os gestores constantemente.
É importante deixar claro que uma das atividades essenciais da liderança é se comunicar com seus subordinados, esclarecer suas dúvidas e o posicionamento da empresa em diversas questões. E é preciso transparência e verdade para diminuir os ruídos que estão sempre um passo à frente dos canais oficiais, ou seja, a comunicação espontânea entre os próprios colaboradores.
Vale lembrar que, nos dias de hoje, a área de comunicação tem um papel muito mais de viabilizador da comunicação e moderador de conteúdo do que provedor absoluto e fonte de informações. Na era das redes sociais onde todos compartilham conteúdo, a responsabilidade de comunicar é de todos. Muitas empresas incluem em sua estratégia de comunicação campanhas que fomentam essa iniciativa, para que os colaboradores de forma efetiva sejam os porta-vozes da empresa, sempre com o respaldo da área de comunicação.
Podemos concluir que nenhuma estratégica trará o resultado esperado e nenhuma ferramenta te levará à comunicação adequada se você, responsável pela comunicação corporativa, não estabelecer uma relação de confiança, ou seja, o que é falado deve ser cumprido. À risca. Sempre. Sendo assim, os canais de comunicação interna, servirão de combustível ou reforço, mas jamais como fonte isolada de informações.
Aline Galeano – TechDesigner | Supervisora de Marketing, Comunicação e Identidade Corporativa.
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